terça-feira, 29 de setembro de 2009

Eu acredito

Eu acredito em Deus.
Acredito que a Igreja que Ele concebeu está distante do modelo concebido por nós.
Acredito que a humanidade precisa dEle e dEle está cada vez mais distante, por isso, somos cada vez menos humanos.
Acredito que Ele se manifesta de inúmeras maneiras e quer se comunicar conosco, e para tal , encontra formas de falar que sejam audíveis para nós.
Acredito que Ele encontrou um jeito de dizer que me ama cada vez que olho para os meus filhos.
Acredito que Ele não esteja feliz conosco mas que o seu amor permite que de vez em quando coloquemos em seu rosto um sorriso e Ele então suspira e renova suas misericórdias à cada manhã.
Acredito que só nEle posso crer e que só nEle estão depositadas todas as minhas esperanças.
Acredito e só por Ele posso acreditar.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Quem quiser ler uma matéria super interessante sobre a "nova mãe" , clique no link:
http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup346658,0.htm

quinta-feira, 5 de março de 2009

Maria Luiza

Isnt she lovely
Isnt she wonderfull
Isnt she precious
Less than three years old
I never thought through love wed be
Making one as lovely as she
But isnt she lovely made from love

Isnt she pretty
Truly the angels best
Boy, Im so happy
We have been heaven blessed
I cant believe what God has done
Through us hes given life to one
But isnt she lovely made from love

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Artigo da Diana Corso - revista TPM

Li esse artigo assim que a Maria Luiza nasceu e guardei. Agora quero publicá-lo aqui porque achei brilhante o que essa psicanalista e colunista da TPM escreveu. Na época eu escrevi para ela dizendo o quanto tinha gostado e ela respondeu que temeu repressões por parte da revista e das leitoras porque foi extremamente sincera.

Hoje encaro isso tudo com muito mais tranquilidade porque já passados os primeiros anos de maternidade a gente cria defesas, aprende, amadurece. Mas ninguém passa incólume por essa mudança tão radical.
Bem, aqui vai!


Dia das Mães, todo ano a gente faz tudo sempre igual. Passados os ritos comerciais e gastronômicos, de tudo resta um pouco. São coisas não ditas, afeto que não se deixa encerrar, presentes de grego. Entre os silêncios, pelo cordão umbilical que nunca se corta, transitam inúmeros segredos femininos, coisas que mulheres não passam de mãe pra filha, que não contam nem umas às outras, que ginecologistas não alertam e pediatras são obrigados a suportar. Dizem alguns que esses segredos visam preservar socialmente a maternidade, que, caso informadas do que nos espera, não a cometeríamos. Duvido. Dizem também que somos tagarelas e incapazes de guardar segredos, também não é bem assim.

Só, somente só
Ocultamos umas das outras que as mães sempre choram, e não somente lágrimas de ternura. Não me refiro aos momentos de celebração ou de conflito, em que se chora de tristeza ou de alegria pelo filho, mas àqueles em que choramos por nós mesmas. No momento inaugural da maternidade, a puérpera chora porque aquela criaturinha parece incompreensível e está querendo demais. Além disso, ela está surpresa de que o papel da mãe caiba a ela, que ainda é tão filha. Sente-se abandonada pelas mulheres mais velhas, que por vezes ajudam, mas parecem não compreender pelo que ela está passando. Mas acima de tudo é um choro inexplicável, de emoção pura, de vazão a uma experiência que é engolfante e inefável. Desculpem a comparação, mas é como quando descobrimos em nós um câncer que, por minúsculo que seja, virará nossa vida do avesso, arrombará nossa rotina com o processo de sua cura, destruirá nosso modo de ver a vida, nos obrigará a reinventar tudo.O encontro com a nova vida de um filho é tão maluco como o encontro com a morte. Ambos tornam nosso passado aparentemente obsoleto e, assim, precisaremos recuperar aos poucos nossa identidade das ruínas.


Por trás do rótulo mãe
Passada essa tempestade inicial, a mãe já lembra bem quem ela era, mas não tem certeza de que saberá retomar. Já sabe que não é incapaz de ser mãe, mas chora porque teme a exclusão social, acha que vai ser esquecida em todos os ambientes que, agora, está limitada para freqüentar. Na infância do filho, ela descobre que não construiu a criatura perfeita e chora, julgando-se fracassada. Se for chamada na escola, ou o filho for excluído do time, ou da festa de pijama. Finalmente, a mãe madura chora o vazio que resta depois de cumprida a tarefa, quando terá que reorganizar sua cabeça para voltar a priorizar tudo o que antes era prescindível. Mas nenhuma delas assumiria essas lágrimas sem morrer de vergonha, como se fosse a única a sentir tudo isso. Se ela contar para alguém, será acusada de depressiva, narcisista e possessiva, quando na verdade está numa recorrente crise de identidade. Enfim, não há mulher que não enfrente suas sinas sociais quando tem filhos e é marginalizada por isso (e quando não os tem, idem). E haja flores, presentinhos e publicidade para dourar essa pílula.


"Ser mãe é partir-se para parir, derramar para amamentar."
Diana Corso

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

É impressionante como os filhos ocupam todos os nossos poros. A vida depois dos filhos é movida e impulsionada em outra direção, por outros sonhos, outras prioridades, outras preocupações, outras alegrias. E não é possível imaginar ou dimensionar isso antes de tê-los. Por mais que te avisem, por mais que você leia a respeito, por mais que tenha sobrinhos ou ajudado a criar irmãos pequenos.
Voltamos ontem de férias e o tempo que passamos com eles foi riquíssimo. É fantástico apresentar aos seus filhos tudo aquilo que nos encanta, como a lua, o sol, a praia, o banho de mar, os bichos e o picolé.
Se eles não se lembrarem certamente não nos esqueceremos.

Blog da Lili

Nesse espaço quero publicar tudo o que achar interessante, novas idéias, insights e imagens que ficarão para sempre gravadas no meu coração.